ETNIAS – Festival de Músicas do Mundo - Teatro Sá da Bandeira


Nos dias 10, 11 e 12 de Dezembro o CONTAGIARTE está no Teatro Sá da Bandeira com a 7ª edição do festival de músicas do mundo - ETNIAS


Os ritmos e culturas que não queremos ver perdidos, tesouros da humanidade, traduz-se, para nós, no Etnias, um festival que celebra as sonoridades e danças das culturas de povos do mundo, desejando aproximar-se cada vez mais do propósito da world music, ou seja, promover a harmonia e o entendimento entre culturas.

A programação da edição deste ano assenta fortemente em projectos com sons de raíz africana, mesclados por outros sons como os das Caraíbas, da Índia, do Oriente, Austrália, Cuba, Uruguai ou Brasil. Contudo contempla também projectos direccionados a outro tipo de sons e etnias, como os Karrossel, um recente projecto nascido na cidade do Porto, dedicado à recolha e pesquisa, que ensina danças tradicionais, essencialmente portuguesas, mas também do resto da Europa.

O Etnias celebra também o aniversário do Contagiarte, foi este o evento que abriu as portas a um espaço cultural que se transformou num dos mais emblemáticos da cidade e do país. Durante três dias consecutivos, 10, 11 e 12 de Dezembro, o Contagiarte e o Etnias celebram seis anos de cultura.
DIABO NA CRUZ APRESENTAM DISCO DE ESTREIA ESTA SEXTA-FEIRA


O projecto Diabo na Cruz apresenta esta sexta-feira no Musicbox Lisboa o aguardado disco de estreia “Virou”.


O grupo nasce no seio criativo da editora FlorCaveira e tem por base a música tradicional portuguesa anexada ao rock. Bernardo Barata, Jorge Cruz, João Gil, b fachada e João Pinheiro são os Diabo na Cruz e a julgar pelas críticas ao Ep “Dona Ligeirinha” este novo disco é um dos mais aguardados do ano.

Entrada: 8€ com oferta de bebida até 2€ à venda em www.blueticket.pt

Há muito que as meninas estavam à espera que isto andasse. Um punhado de meninos também (ver revistas, jornais, corações). Estavam à espera de uma vaga de fundo – como se diz na política – que surgisse das bases da FlorCaveira e inundasse o que havia a inundar, sem pejo mas com piedade. Isto andou e isto foi chamado de Diabo na Cruz (o que clarifica tanto: a âncora nas raízes, no chão, na cultura de flores e de trigo e de café, no embondeiro que sobe ao encontro do fumo da chaminé, e o toque subversivo de quem olha os corpos debulhados com a sensibilidade do tempo – a música é isto, levante-se a primeira pedra). Bernardo Barata, Jorge Cruz, João Gil, b fachada e João Pinheiro juntaram-se sob o mesmo tecto – é ouvir para crer – e construíram um projecto de antologia. O álbum é apresentado no Musicbox. Diríamos «imperdível», mas não queremos influenciar ninguém.