DELTA TEJO . 2º DIA

2º Dia

O segundo dia foi o dia das mulheres igualmente mais calmo e sereno. O raggae e o Kuduro deram lugar ao pop de Susana Félix, ao fado de Ana Moura, à música pop rock, bossa nova e popular de Ana Carolina, ao soul, hip-hop, R&B de Nneka.





Pelas 20h00 Susana Félix sobe ao palco alegre, tranquila, divertida, com um vestido colorido e sandálias rasas que acabou por tirar e cantar descalça. Deu mensagens de esperança ao público dizendo que “nunca devem deixar de acreditar naqueles que amam”, e agradeceu pela sua presença no festival.


Tocou músicas bem conhecidas pelo público como “Bem na minha mão”,” Mais olhos que barriga”, “Amanhecer”. Foi uma hora agradável ao som desta rapariga que já se tornou numa senhora, mas que não perdeu ainda o seu ar terno.

 




Às 21h30 é a vez de Ana Moura cantar a alma portuguesa – o fado. Esta vinha acompanhada por convidados especiais, um grupo de jovens com o nome de “Toca a andar” acompanharam a cantora em algumas das suas músicas tocando tambores e outros instrumentos. ´


Ana Moura agradece ao delta e felicita-os por convidarem fadistas. Sempre muito simpática com o público não parou de mandar beijinhos, dizer adeus a quem a acenava e de fazer gestos com as mãos em forma de coração. A sua humildade e o seu sorriso constante derreteram o público, não é por acaso que até Prince seja seu fã.


A música “búzios” teve direito a coro da plateia, a “No Expectations” foi também um momento especial, esta música do seu mais recente trabalho “Leva-me aos fados” foi cantada com muito sentimento”, emocionando os seus fãs.


A artista pediu um aplauso especial para o seu músico Zé David que toca variados instrumentos, e claro para o resto da banda.




Termina o concerto com a “ A mariquinhas”, um fado popular e alegre que fez esquecer seguramente a crise que o país enfrenta.









Ana Carolina pisa o palco delta às 23h00. O seu concerto foi romântico e caloroso. O público cantava as músicas juntamente com a cantora, os casais abraçavam-se ao som das suas baladas como “ Quem de nós dois”, “É isso aí”, “Confesso”.


A cantora possuidora já de uma carreira sólida, tendo já editado nove discos, chorou em algumas das suas músicas como se as cantasse pela primeira vez. Revelou adorar Portugal e disse ser um prazer cantar para o público português.

 




Já passava da meia-noite, exactamente pelas 00h30 quando Nneka cabeça de cartaz da noite actuou. Simples com umas calças e casaco de ganga a nigeriana não descurando as suas tradições africanas mistura as suas músicas com a worl music, hip-hop, reaggae e soul.


Mas tal como na noite anterior o cabeça de cartaz foi uma desilusão, já com uma redução significativa de público comparando com o concerto anterior de Ana Carolina, Nneka apesar da sua voz forte não mexeu com o público. Manteve-se tímida e serena cantando a maior parte das suas músicas em versões calmas, a “Heartbeat” a música mais esperada da noite foi tocada em versão acústica. No fim desta música houve mais uma fuga do público, que devido também ao vento que se fazia sentir, se ia indo embora.



No Beck´Stage os Ska Cubano fecham o segundo dia do festival.






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