MONO

MONO ao vivo em Portugal

09 DE MARÇO DE 2010 Nno MUSICBOX, em Lisboa
10 DE MARÇO DE 2010 em SERRAVES, no Porto



Fazem a banda-sonora para um filme que não existe, a não ser nas suas próprias cabeças e nas de quem os ouve. Bebendo da aparentemente inesgotável fonte do pós-rock, pegam na mãe e no pai de todas as dinâmicas e contrastes, atingem a perfeição na construção de crescendos arrebatadores e, como se não fosse nada com eles, ainda dão um cunho muito pessoal a um género em que tudo parecia ter sido já inventado e explorado ao nível da ruptura. Explorando um sentido muito próprio de melancolia oriental e uma propensão para arranjos orquestrais, passaram os últimos dez anos a aperfeiçoar a forma ideal de traduzir ao vivo a beleza da sua música e, com o magnânimo «Hymn To The Immortal Wind», assinaram um dos melhores disco de 2009 dentro do género.span>



São assim os japoneses Mono. Takaakira Goto, Yoda, Tamaki Kunishi e Yasunori Takada – quatro misteriosas figuras que pegaram em tudo o que tornou os Mogwai famosos e, num golpe de génio, acabaram por revitalizar toda uma tendência. Graças a álbuns inspirados, é certo, mas sobretudo a espectáculos de uma envolvência capaz de hipnotizar toda uma plateia. O filme ganha vida no próximo dia 9 de Março, quando a ondulante Tamaki e os seus companheiros subirem ao palco do Music Box. Na primeira parte, a mostrar que por cá também se faz pós-rock/metal de qualidade superior, os setubalenses Löbo aproveitam a ocasião para mostrar de que é feita a sua «Alma».


Os Mono mostraram desde muito cedo não ser “apenas mais uma banda”. Com apenas um ano de existência, já tinham uma formação solidificada (aquela que mantêm hoje em dia) e uma voz artística. Antes ainda de terem um EP auto-financiado debaixo do braço, já tinham feito uma digressão no Japão e até um espectáculo em Nova Iorque. Ao que se seguiram, a provar que talvez se sintam ainda mais confortáveis em palco do que em estúdio, mais espectáculos – Japão, Estados Unidos, Suécia.


Provavelmente foi esse à-vontade e dedicação, para crescer e envolver a sua audiência, que levaram o influente John Zorn a financiar o álbum de estreia do quarteto. A Tzadik lançou «Under The Pipal Tree» em 2001 e os quatro músicos passaram o ano seguinte em digressão, entre a sua terra natal, os Estados Unidos, a Europa e a Tailândia.


Em Junho de 2002, inspirados pelos concertos, fazem uma breve pausa para gravar «One More Step And You Die» e voltam à estrada durante mais doze meses. A magia começa a espalhar-se pelo planeta e, sem dar mostras de cansaço, o grupo mantêm-se mais activo que nunca. Em parceria com Aki Onda e alguns músicos da música experimental nova-iorquina nasce o disco de remisturas «New York Soundtracks» e, pela primeira vez com Steve Albini sentado na cadeira de produtor o terceiro disco de originais. «Walking Cloud And Deep Red Sky, Flag Fluttered And The Sun Shined» chega aos escaparates em Abril de 2004 e, dois anos e mais umas quantas digressões depois, «You Are There».


Após terem apalpado o pulso à epicidade da sua música mais a sério no disco de colaboração com o conterrâneo World's End Girlfriend («Palmless Prayer/Mass Murder Refrain», de 2007), os Mono decidiram abraçá-la com toda a sua força e, já em 2009, gravaram, com a ajuda de uma orquestra de câmara composta por 28 músicos, o bombástico «Hymn To The Immortal Wind». É esse o disco, votado pela imprensa como um dos melhores do ano passado dentro do género, que agora os traz de volta a Portugal.

O s Mono são:


Takaakira "Taka" Goto - Guitarra


Tamaki - Baixo

Yoda - Guitarra



Yasunori Takada - Bateria
9 DE MARÇO DE 2010 no MUSICBOX, em Lisboa

Sem comentários:

Enviar um comentário