No país de todos os embustes “é tão bom uma amizade assim”: poder assistir a momentos, que a noite de Sábado tornou tão simples de suceder, depois de difícil montagem de um alinhamento para um espectáculo sem dimensão.
“Estou tão contente!” – referiu José Mário Branco, no primeiro conjunto de palavras dirigido a um público devotado - e então nós?! Espero que os muitos aplausos contidos em ovações em pé, tenham demonstrado isso mesmo.
Coliseu a abarrotar, para assistir ao desfilar de canções da História Mundial da Música Popular.
Depois de Lisboa, o Porto acolhia três dos expoentes da arte, nesse domínio.
Numa missão de alto risco: encaixar, uma fase da vida – porque é disso mesmo que se trata – relativa a 40 anos, numa apresentação.
E, de uma forma tão própria: deslumbrante: autêntica - de fazer da composição e da interpretação musical, um percurso nobre, ali foi assistido.
Se já não precisavam de dar provas da sua grandeza, mais enormes se tornaram na concepção deste espectáculo: para além do rigor técnico, da fabulosa orquestra de que se rodearam, de uma entrega sem limites, a escolha da sequência de temas foi demonstrativa dos riscos que ainda sorriem ao corrê-los.(...)
(...)Fausto, “só” gravou, por exemplo “Por Este Rio Acima” e tem uma obra, para todos os efeitos na clandestinidade, indevidamente divulgada, dada a sua dimensão.
Sérgio Godinho é o que tem mais exposição mediática e o que mais activo se mostra até nas colaborações com outros campos.
José Mário Branco está “metido” nos grandes trabalhos musicais que pudemos conhecer.(...)
AGRADECIMENTOS
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