Vagos Open Air 2010 - 2º Dia

Vagos Open Air 2010


Segundo dia (7 de Agosto)


The Firstborn


Os lisboetas The Firstborn foram a primeira banda a subir ao palco do Vagos no segundo dia e logo para darem o seu último concerto durante algum tempo. Com “The Noble Search” na bagagem, o colectivo nacional acabou por sofrer com o forte calor que se fazia sentir uma vez mais e não conseguiu arrancar mais do que alguns aplausos da plateia. O ponto alto terá mesmo sido a participação especial de Hugo Santos, guitarrista e vocalistda dos Process Of Guilt.




Oblique Rain


Os portuenses Oblique Rain foram a banda que se seguiu numa actuação que pecou primeiramente pela curta duração, cerca de 20 minutos. Sejamos sinceros. Em estúdio os Oblique Rain são, muito provavelmente, das melhores bandas de Metal Progressivo nacional e fomentaram ao longo dos últimos meses uma sólida base de fãs, mas ao vivo continua a faltar-lhes garra. Entre temas de "Isohyet" e "October Dawn", ficou a promessa de um novo álbum num futuro próximo.




Ghost Brigade


Os finlandeses Ghost Brigade apresentaram-se no Vagos e pela primeira vez em Portugal, para apresentarem o seu mais recente registo, “Isolation Songs”. Poucos deviam de ser aqueles que já tinham ouvido falar em tal projecto e o colectivo que pratica um Metal Progressivo com raízes de Doom e até mesmo de Post-Metal, terá conquistado novos fãs sem qualquer dúvida. Com alguns temas a fazer lembrar Katatonia, tais como, “My Heart Is A Tomb” e “Into The Black Light”, os Ghost Brigade estabeleceram um primeiro contacto positivo com o público português.




Kamelot

Também de regresso ao nosso país, os Kamelot eram outra das bandas mais aguardadas de todo o festival e também eles asseguraram uma das melhores actuações da segunda edição do Vagos Open Air. À semelhança dos Amorphis, os Kamelot não visitavam Portugal há alguns anos e as expectativas eram novamente altas. Uma vez mais, estas foram superadas pelo colectivo norte-americano que não teve dificuldades em agarrar desde cedo a plateia. “Rule The World” deu início ao concerto, com alguns problemas técnicos durante este tema, mas a presença do carismático Roy Khan, vocalista, e do líder Thomas Youngblood, guitarrista, parecia mais que suficiente para o público se render aos encantos do Power Metal Sinfónico. Num set que percorreu os grandes êxitos da banda, não faltaram clássicos como “Ghost Opera”, “Center Of The Universe”, “The Hauting”, “When The Lights Are Down”, “Karma”, “Forever” e “March of Mephisto”, sobrando ainda espaço para os habituais solos de cada membro e ainda para dois temas novos, “The Great Pandemonium” e “Hunter’s Season” que figuram no novo álbum, intitulado “Poetry For The Poisoned”, com lançamento previsto para Setembro.



Amorphis


Um dos concertos mais aguardados do segundo dia era o dos Amorphis e após uma ausência de 15 anos do nosso país, as expectativas eram bastante altas. A banda filandesa não só alcançou, como ultrapassou essas expectativas, assegurando uma das grandes actuações do Vagos Open Air 2010. “Silver Bride” deu início a um concerto pleno de energia sempre com o simpático e bem-disposto Tomi Joutsen, vocalista que envergava um peculiar microfone, a puxar pelo público e a estabelecer desde início uma importante empatia com a plateia. “Sky Is Mine”, “From The Heaven of My Heart”, “Alone”, “My Kantele”, “The Castaway” e “House Of Sleep” foram alguns dos temas que conquistaram o público.




Carcass

Os Carcass eram, também, outra das bandas mais aguardadas de todo o festival, sendo os cabeças de cartaz do segundo dia. A banda de Bill Steer e Jeff Walker, que conta agora com Michael Amott e Daniel Erlandsson, ambos membros de Arch Enemy, na sua formação, também fez questão de assegurar um dos melhores concertos da segunda edição do Vagos Open Air ao passar pela segunda vez pelo nosso país. “Corporeal Jigsore Quandary”, “Carnal Forge”, “No Love Lost”, “Incarnated Solvent Abuse”, “Death Certificate” e o muito aguardado “Heartwork” foram alguns dos temas que se puderam ouvir e que ditaram que o Death Metal/Grind directo dos anos 80 ressuscitou.



Os Carcass, encerravam então, da melhor maneira, a segunda edição do Vagos Open Air.


Texto: Nuno Lobão

Fotografia: Endivas


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