TARA PERDIDA
CONCERTO NA VOZ DO OPERÁRIO
LISBOA
16 ABRIL 2010
SOBERBO
Quem, como nós, teve a oportunidade de estar no sound check da banda, ficou de antemão a saber que a noite iria ser, com certeza, poderosa.
Os TARA PERDIDA não podiam falhar na celebração dos quinze anos de palco, numa sala carismática, quase esgotada muitas horas antes do concerto; e, por isso, o ensaio da tarde foi exaustivo, com paragens aqui e ali, para acertar isto ou aquilo, revestindo particular cuidado o que se fazia na bateria, agora nas mãos estreantes de Kistos.
Certos de que tudo estaria pronto a rolar, os cinco desceram aos camarins, para um curto relaxe e a oportunidade para uma pequena conversa com a Imagem do Som, em que se falou do passado, em jeito de balanço, das expectativas e, forçosamente de um futuro que se antevê de cada vez maior sucesso.
Os TARA PERDIDA estão na sua melhor forma.
“ Depois de marcarem presença no palco principal do Sudoeste, de terem sido os convidados principais dos Xutos no Estádio do Restelo, de gravarem por uma multinacional e dos magníficos concertos em nome próprio no Coliseu de Lisboa e Cinema Batalha, os Tara Perdida voltam às raízes e tocam numa das salas mais underground de Lisboa. Com novo álbum já a ser preparado e o regresso do baterista Pedro Rosário (a.k.a. “Kistos”), a banda promete “incendiar” a Voz do Operário e levar o público ao rubro, com muito punk-rock e mosh à mistura.”, podia ler-se no site e no myspace da banda, em feição premonitória…
O concerto de Lisboa foi tudo aquilo e muito mais.
Os Tara não deixam margem para dúvidas; superiormente confiantes em palco, aliás, o seu habitat natural, agarraram a imensa multidão ao primeiro acorde, e esta não os largou, até ao último minuto. Os Tara Perdida terão talvez a mais enérgica e devota legião de fãs, de todas as bandas em Portugal. Gente de estilos várias e cultura única, num quase transe colectivo que este rock/punk consegue gerar.
Soberbo!
Pelo palco da Voz do Operário passaram em desfile “mosh” quinze anos de puro punk rock.
Tara de “Sentimento Ingénuo” ; de “Nasci Hoje” (e a Voz do Operário explode ! ); de “Desalinhado” (e a Voz ainda explode…) duas horas de um mundo de “Pernas Para o Ar”…
Numa noite de musicalidade violenta, passeou “História de Encantar” e voltaram “Memórias”, explodindo da voz de Ribas, das guitarras de Ruka e Ganso, do baixo de Jaime e da bateria do regressado Kystos.
Para história da música ao vivo, fica a memória de um espectáculo grandioso, à altura da banda, inquestionavelmente uma das mais possantes da actualidade, dos palcos nacionais.
FOTOGRAFIAS : CARLOS PRATAS; I.A.C.
TEXTO : I.A.C.
AGRADECIMENTOS:
OFICINA DA ILUSÃO
-
Tive pena de não ter ido a esse, mas já os vi muitas vezes ao vivo, e Tara Perdida é do melhor ;)
ResponderEliminarBoa review.
E o que este senhor fotógrafo sofreu para lá chegar à frente... bem que transpirou;-) Muitos Parabéns pelo trabalho!!!!
ResponderEliminar