Em Vai-se Andando, sob a protecção sombria do galo que, de Barcelos, representa a oculta face da mais tradicional portugalidade, desfilam, ao ritmo de JOSÉ PEDRO GOMES, as manchas que matizam de tonalidade nacional-popular todos os que tiveram a oportunidade de por cá nascer; nós!
Os textos de Alberto Gonçalves, Eduardo Madeira, Filipe Homem Fonseca, Henrique Dias, Luísa Costa Gomes, Marco Horácio, Nilton, Nuno Artur Silva e Nuno Markl retratam os estilos desse personagem único, que é o mais genuíno puro sangue tuga.
Com mestria, durante uma hora e meia o actor José Pedro Gomes é cada um de nós; ou, pelo menos, nos adopta as taras, preconceitos, as modas e manias, nossos vícios, feitos e defeitos. E, fá-lo do modo a que nos habituou: na perfeição.
Certo e seguro, o actor agarrou a plateia do Coliseu do Porto, nesta noite de estreia, desde o primeiro minuto, até ao baixar do pano, quando, aclamado pelo público, subiu ao palco, o encenador António Feio.
Uma peça a não perder, no Coliseu do Porto, até ao próximo sábado, dia 27 de Fevereiro.
AGRADECIMENTOS
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